consumo de chá é milenar, uma tradição originada na china que continua viva e cada vez mais forte nos dias de hoje, principalmente por conta da comprovação de seus benefícios a saúde.

Esses benefícios podem ser obtidos de várias formas, como a infusão, decoccção ou mesmo pelo consumo do extrato seco em cápsulas, a forma correta de fazer a extração depende muito de que erva será feito o chá, pois o produto pode ser estável ou não em meio aquoso, pode ser volátil ou não, entre outras características. O tempo da extração também é variável para cada tipo de chá e para cada tipo de ativo a ser extraído.

Uma das características importantes para saber se foi feita uma boa extração é o "amargor" da bebida, esse sabor indica a presença dos princípios ativos. Então quanto mais amargo o chá, maior as extração dos compostos ativos.

Uma prática muito comum é que o chá deve ser consumido obrigatoriamente após a extração, senão não faz efeito. E isso é um mito, pois os compostos ativos são preservados sem perdas significativas em até 24 horas da extração, sendo conservado na geladeira ou em temperatura ambiente (25º) .

Um dos chás mais utilizados no mundo é o chá verde (camellia sinensis), que tem seus sub-tipos: oolong, chá preto, chá verde tradicional. Essas diferenças se devem a forma em que são processados, tempo de colheita, o grau de fermentação, etc. Na verdade não existe um deles que seja o "melhor", existe o tipo que é melhor para um determinado objetivo, por exemplo, se quer um efeito calmante, o chá preto é uma boa opção por ter mais l-teanina, se quer um efeito antioxidante o chá verde tem mais catequinas.

Um nutricionista com bom conhecimento em fitoterapia, poderá orientá-lo sobre o consumo seguro e eficaz de chás.