Sobre o tal sal rosa do Himalaia

Texto da Anahi Fros

Fico pensando porque diabos a gente precisa tanto tirar da natureza e consumir um elemento natural colhido de depósitos milenares, quando o mar chegava às cadeias montanhosas asiáticas? Produto que, aliás, hoje vem em grande parte do Paquistão...
Qual o impacto dessa agressão? Quanto custa o transporte disso? Quanta energia é gasta pra satisfazer nosso bel prazer? Cadê a sustentabilidade dessa cadeia? Observem bem esses trabalhadores das minas, quanta animação...
Não é preciso muito pra concluir que eles labutam em condições subumanas. Ora, é sabido que salinas envolve trabalho físico duro e que os operários e operárias ganham muito menos que um salário mínimo... E, que ironia, salário vem de sal.

Em tempo: é bem fácil de descobrir no amigo Google, artigos sérios apontando que o sal rosa contém, sim, mais minerais que o branco, mas não o suficiente para oferecer benefícios. Isso porque sua concentração é baixa e, para fazer uma real diferença no funcionamento do organismo, seria preciso ingerir altas doses de sal, resultando em um consumo exagerado de sódio.

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